
Sinopse
Quase na virada do milênio, Manhattan se transformou numa gigantesca prisão de alta segurança. Território hostil, quase selvagem, é o último recurso para um pouso de emergência do avião presidencial norte-americano. Diante do caos instaurado e sem nada a perder, um ex-soldado, de passado duvidoso, é enviado a Nova Iorque para resgatar o poderoso político, tomado como refém pelos prisioneiros do lugar.
Direção

John Carpenter
Músico de formação – em meio aos anos 1970 fez parte de uma banda chamada “The Coupe des Villes” – o norte-americano Jonh Carpenter é também roteirista, além de montador e produtor dos seus filmes. O grande tema de sua obra é o espaço físico, uma espécie de poética territorial, tal como o era na mitologia do “western” clássico. Seria possível reduzir a “intriga” de todos (ou quase todos) os trabalhos de Carpenter nestes termos: há um grupo de homens (ou de mulheres) e há um espaço que é preciso defender ou conquistar. O sitiamento (“Assalto à 13ª DP”, de 1976), o descortinar de um território labiríntico (“Fuga de Nova Iorque”, de 1981), a “forma” maligna que circunscreve um bairro suburbano ( “Halloween”, de 1978) ou as divisas de contenção das forças das trevas (“O Príncipe das Sombras”, 1987), são exemplos narrativos nucleares no desenho, simultaneamente tão abstracto e tão palpável, da sua obsessão temática.