02/04/2025 às 20h00

Cine Glauber Rocha - Sala 4

IRACEMA – UMA TRANSA AMAZÔNICA

IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA

DOCUMENTÁRIO HÍBRIDO / 90’ / 1974 / COR / BRA

Abertura

Um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia brasileira que atravessa a Floresta Amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região.

FiCha Técnica

Direção: Jorge Bodanzky e Orlando Senna
Roteiro: Jorge Bodanzky, Hermano Penna e Orlando Senna
Produtora: Embrafilme
Produção: Malu Alencar, Wolf Gauer e Jorge Bodanzky
Fotografia: Jorge Bodanzky
Montagem: Eva Grundmann e Jorge Bodanzky

Jorge Bodanzky e Orlando Senna

DIREção

Jorge Bodanzky nasceu em São Paulo, em 1942. Estudou na Universidade de Brasília (1964-65) e na Escola de Design de Ulm, na Alemanha. Iniciou a carreira de fotógrafo incentivado por Amélia Toledo e Athos Bulcão, professores da UnB. Trabalhou para revista Manchete, Jornal da Tarde, revista Realidade, entre outros. Fotografou muitos longas-metragens entre 1968 e 1974. Estreou como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez (1971), codirigido com Hermano Penna. Seu primeiro longa, Iracema: uma transa amazônica (1974), codirigido com Orlando Senna, foi censurado no Brasil até 1981. Após Iracema, dirigiu inúmeros filmes, como Gitirana (1975, codireção de Orlando Senna), Jari (1979, codireção de Wolf Gauer) e Amazônia, a nova Minamata? (2022). Seu acervo de fotografias e filmes super-8 foi incorporado pelo Instituto Moreira Salles em 2013. Colabora com a revista ZUM. Orlando Sales de Senna é um dos mais destacados cineastas e teóricos do cinema baiano, Orlando Senna foi diretor e/ou roteirista de trinta filmes de ficção e documentários, incluindo Iracema (1974), Diamante Bruto (1977) e, como roteirista, A Ópera do Malandro (1986). Seus filmes receberam prêmios nos festivais de Cannes, Figueira da Foz, Taormina, Pesaro, Havana, Porto Rico, Brasília, Gramado e Rio de Janeiro. Seus trabalhos para a televisão foram premiados na Inglaterra com o British Environment and Media Awards e o Panda do Festival Wildscreen, conhecido como Oscar Verde. Dirigiu cerca de 30 peças e publicou os livros Um gosto da eternidade e Os lençois e os sonhos.