O produtor Marcello Ludwig Maia fundou a República Pureza Filmes nos primeiros anos da chamada retomada do cinema brasileiro, em 1995, e desde o início a produtora se dedicou a filmes independentes, autorais e de comunicação com o público. Entre os destaques desta trajetória, “Amarelo Manga”, “Febre do Rato”, “Big Jato e Piedade”, de Claudio Assis, “Um Passaporte Húngaro e Três Verões”, de Sandra Kogut, “A Erva do Rato” e “Educação Sentimental”, de Julio Bressane, “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante, “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho, “Faroeste Caboclo”, de René Sampaio, “A Frente Fria que a Chuva Traz”, de Neville de Almeida, “O Beijo no Asfalto”, de Murilo Benício e “Domingo”, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, entre muitos outros – longas, documentários, séries e projetos para a TV, curtas e especiais. Este conjunto de filmes conquistou prêmios e participações nos mais importantes festivais, como Berlim, Veneza, Locarno, Roterdam, Toronto, Toulouse, Havana e Bafici.

Na lista dos ainda inéditos para o público, os destaques ficam por conta de dois filmes baseados em romances de Clarice Lispector que coproduziu, “A Paixão Segundo GH”, de Luiz Fernando Carvalho, “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy, e o drama “Pérola”, de Murilo Benício.

Entre os projetos em desenvolvimento, os filmes “Lama”, de Fellipe Barbosa e André Novais, “Cão de Guarda”, de Gabriela Amaral Almeida e “As Vitrines”, de Vicente Amorim e Flávia Castro (em pré-produção).

Natural de Salvador, Edvana iniciou sua carreira ainda na escola, passando pelo Grupo de Teatro do SESC/SENAC, chegando à primeira formação do Bando de Teatro Olodum. Integrou elenco de algumas produções da Globo, como “Malhação” e a novela “Pega Pega” de Cláudia Souto, reprisadas recentemente; esteve no ar, no canal TNT, com a personagem “Dona Zuleica”, na série “Os irmãos Freitas”, de Sérgio Machado, Walter Salles e Aly Muritiba; atuou nos filmes Guerra de Algodão, de Cláudio Marques e Marília Hughes, na Netflix; As Verdades, de José Eduardo Belmonte, com estreia em breve no Globoplay; e Receba!, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna. Atualmente, está filmando o longa-metragem Malês, de Antônio Pitanga.

Além de atriz, negra, mulher e mãe, possui formação acadêmica em Licenciatura em Teatro pela UFBA – Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduação em Psicopedagogia. Em paralelo ao trabalho de atriz é arte-educadora e ministra Aulas/Palestras em escolas públicas.

Luiz Joaquim (1970) é jornalista e mestre em comunicação especializado em crítica cinematográfica. Foi repórter de cultura e crítico de cinema no Jornal do Commercio (Recife, 1997-2001) e na Folha de Pernambuco (2004-2016). Atuou na implantação do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em 1998, sendo convidado a coordenar e responder pela curadoria do espaço em 2001 ao lado de Kleber Mendonça Filho. Inaugurou em 2015 o Cinema do Museu da Fundaj, instituição onde ficou até 2017.

Ainda em 2017, foi convidado a coordenar o bacharelado em Cinema e Audiovisua.l do Centro Universitário Aeso Barros Melo – Uniaeso (Olinda) – função que assumiu até julho de 2021 – onde ainda hoje leciona também no curso de Jornalismo. Na Universidade Católica de Pernambuco, integra o corpo docente da pós-graduação ‘Estudos Cinematográficos’ desde 2006. Durante o ano de 2021 atuou como Chefe de Audiovisual Arte e Tecnologia, da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Hoje atua como gestor do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e programador do Cinema São Luiz (Recife).

Luiz Joaquim é também autor dos livros Celso Marconi: o senhor do tempo (2020, CEPE) e Cinema brasileiro nos jornais (2018, Ed. Massangana) e de artigos sobre cinema em diversas publicações no Brasil e no exterior, além de criador e editor do site cinemaescrito.com. Dirigiu os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010); e entre os anos 2019 e 2021 assumiu também a vice-presidente da Associação Brasileiras de Críticos de Cinema – Abraccine.

É professora no curso de Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social (DCOS) e do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Cinema (PPGCINE) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Doutora e mestre em Cultura e Sociedade, programa multidisciplinar da UFBA (Pós-cultura); e jornalista graduada também pela UFBA. Foi professora do curso de Comunicação Social / Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas entre 2009 e 2019.

Atualmente está vinculada ao Laboratório de Pesquisa e Produção em Audiovisual (LAPPA) e ao Programa Interdisciplinar em Cinema e Educação (NICE), onde vem trabalhando na interface cinema-educação, com pesquisa e projetos audiovisuais de caráter interdisciplinar junto a povos indígenas do Nordeste e ações em escolas da rede básica de ensino do estado de Sergipe. Pesquisadora do cinema indígena. Autora do livro “Laróyè, Exu: imagens e mitos do orixá mensageiro na fotografia de Mario Cravo Neto”, publicado pela EDUFBA em 2011.

Aleksei Abib é diretor, roteirista, escritor e um dos principais consultores de roteiro do país. Assina, entre outros, os roteiros de “A Via Láctea” (46ª. Semaine de la Critique, Festival de Cannes), e da novela “Água na Boca”, Band. É um dos script-doctors mais requisitados do país, com destaque para “Elena”, de Petra Costa (Pré–indicado ao Oscar, 2015); “De Menor”, de Caru Alves de Souza (Melhor Filme – Festival do Rio, 2013); “Mulher Oceano”, da atriz e diretora Djin Zganzerla (Melhor Filme Estrangeiro, Porto Femme Intl Film Festival, Melhor Filme), o blockbuster “Mais Forte que o Mundo”, de Afonso Poyart, e “Eduardo e Mônica”, de René Sampaio, entre outros.

É um dos autores convidados do livro “Profissão Repórter”, da Editora Planeta, em colaboração com a Rede Globo de Televisão. Foi ainda um três consultores nacionais do Projeto Paradiso em 2019, e é professor convidado da EICTV, Escuela Internacional de San Antonio de los Baños, Cuba, desde 2017.
Seu projeto mais recente é o longa documental “Você Não É Um Soldado”, da diretora Maria Carolina Telles, no qual assina o roteiro e a co-direção: World Premiere no Hot Docs 2021, Ca; Melhor Documentário, DOCS VALÈNCIA, Espanha, 2021; Special Mention, DOCS (MX), Ciudad de Mexico, 2021; que estreou na HBOMAX BRASIL em abril de 2022, e acaba de ser disponibilizado para a HBOMAX LATINAMERICA, em julho de 2022.

Mãe de Onirê. Médica formada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Título de Especialista em Medicina de Familia e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Mestra e Doutoranda em Saúde Coletiva. Médica em uma equipe de saúde na Penitenciária Lemos Brito/ Bahia. Docente do Departamento de Saúde e Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Desigualdades em Saúde (NUDES) da Universidade Estadual de Feira de Santana.

Docente e Preceptora do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica. Coordenadora da Organização Política Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto que desde 2005 desenvolve práticas e ações de enfrentamento ao genocídio do povo negro nas ruas, favelas e no interior das prisioes.Idealizadora da ação permanente Saúde e Cultura Intramuros no sistema prisional baiano.

Co-fundadora da Escola comunitária quilombista Winnie Mandela. Autora do livro Olhar por entre grades, vidas em poemas, publicado pela Reaja Editora (2020) da qual é co-fundadora. Co-diretora do filme documentário Genocídio e Movimentos, lançado pela produtora Couro de Rato(2021), premiado no Festival Internacional Panorama Coisa de Cinema, em 2020.

Clara Lua é Educadora Popular e mestranda no programa de pós-graduação em educação da UFBA. Atua transversalizando os temas cinema e educação em sua pesquisa e prática como professora, buscando compreender como a ferramenta do cinema pode potencializar a formação de jovens, através do projeto CineArte realizado em parceria com o GRUMAP no Alto das Pombas. Também já trabalhou nas áreas de produção e assistência de direção em séries e longas metragens de diretoras/es baianas/os e internacionais.

Soteropolitana e graduada em história, é cinéfila desde criança e estudou cinema na Escuela del Sindicato de la Industria Cinematográfica Argentina, de Buenos Aires. É produtora cultural há mais de 20 anos, com foco no circo e no audiovisual. No circo, produziu espetáculos da Cia. Picolino sob a direção de Anselmo Serrat; no audiovisual trabalhou em longas e séries de TV, atuando principalmente como diretora de produção e produtora de elenco, colaborando em obras de renomados diretores, como Orlando Senna, Edgard Navarro, Henrique Dantas, Claudio Marques, Cecilia Amado e Sofia Federico. Atualmente, é sócia da produtora Tenda dos Milagres, onde, juntamente com suas sócias, além de produzir filmes, desenvolve projetos de formação e iniciação audiovisual.

Paulo Alcântara é diretor e fotógrafo audiovisual. Dirigiu os longas Estranhos (2013) e NINA (2021). Estudou cinematografia na Septima Ars (Espanha), Cibercultura na École Supérieure de Beaux-arts (Suíça) e obteve o título de mestre em Cultura e Sociedade pela UFBA, onde atualmente é doutorando. Seu curta Lotação (2005) recebeu o prêmio de Melhor Diretor Novel pela Escola Internacional de Santo Antônio de Los Baños (Cuba). É professor do curso de Cinema do Centro Universitário Jorge Amado.