Panlab de Montagem

Conheça a consultora desta edição:

Cristina Amaral

Paulista e formada em Cinema pela ECA-USP, é responsável pela montagem de filmes de diretores como Andrea Tonacci, Carlos Reichenbach, Edgard Navarro, Joel Yamaji, Carlos Adriano, Paula Gaitán, Raquel Gerber, entre outros. A parceria com Carlos Reichenbach iniciou-se em Alma Corsária (premiado no Festival de Brasília), e rendeu diversos filmes posteriores, como Dois Córregos, Garotas do ABC, Bens Confiscados e Falsa Loura. Com Andrea Tonacci, seu companheiro de vida, coordenou a produtora Extrema Produção Artística, e assinou a montagem de Paixões, Serras da Desordem e Já visto, jamais visto, entre outros. Mais recentemente, tem feito trabalhos ao lado de jovens realizadores como Adirley Queiroz, Thiago B. Mendonça, Eryk Rocha, Renata Martins, Djin Sganzerla, Jo Serfaty, Ana Carolina Marinho e Juliana Rojas.

> Projetos Premiados

O Prêmio IGUALE que consiste em um recurso de acessibilidade (Legendagem descritiva ou Libras) vai para um longa-metragem. O filme escolhido é AMA MBA’É TABA AMA, Montagem de Maurizio Morelli e Direção de Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá

O Prêmio Atelier Rural oferece a 01 projeto de Curta-metragem do Laboratório de Montagem o prêmio de 01 semana de uso gratuito da sala de pós-produção, com hospedagem no sítio. A sala, que é uma das melhores do país, pode ser usada para mixagem de som, para correção de cor ou montagem. O prêmio foi para o curta-metragem ÓPERA DOS SAPOS, Montagem de Daniel Correia e Higor Gomes e Direção de Ulisses Arthur Bomfim Macedo.

Projetos selecionados

Longas

Ama m’abé Taba Ama

Direção e roteiro: Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá
Montagem: Maurizio Morelli

Ama m’abé Taba Ama é um filme-ritual que acompanha o cotidiano dos Tupinambá de Olivença e sua conexão com a força espiritual que permanece apesar dos novos modos de colonização.

Gal Solaris cursou cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ) e pós-graduação na Universidade Federal do Ceará (UFC/CE). Trabalha com audiovisual desde 1993 em funções como continuísta de Baby, de Marcelo Caetano, O céu de Suely, de Karim Aïnouz e As tentações do irmão Sebastião, de José Araújo, além de filmes próprios que também montou como os curtas: Águas de romanza e Cidade desterro.

Contato: imaginarioriodecontas@gmail.com

Nádia Akawã Tupinambá é liderança, educadora e mulher-medicina da Aldeia Tukum, T. I. Tupinambá de Olivença (BA), mestra da tradição oral, roteirista e produtora nos documentários Brasil Tupinambá, Aldeia Tukum, Caminhada Tupinambá, integrante da Teia dos Povos, licenciada em Artes e Linguagens, Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB).

Contato: imaginarioriodecontas@gmail.com

Maurizio Morelli é educador, diretor, roteirista e editor dos documentários: Caminhada Tupinambá em memória dos mártires do massacre do Rio Cururupe, Mestres e ofícios, Veia da terra, Caminho das pedras, Raiz da madeira, realizados pelo projeto Refazeres; correção de cor no vídeo-clipe Jeito de cumprimentar de Mc Pytuna Tupinambá, 2023 e no curta-metragem A primeira casa, de Alana Barbo.

Contato: mauriziomorellirdc@gmail.com

Horizonte

Direção: Jessica Candal
Montagem: Raíssa Castor

No entardecer da adolescência, Casca, Ana e Fú rumam para a vida adulta, mas estão fixos no acostamento e a estrada se move sob seus olhos: um road movie às avessas.

JJessica Candal é Bacharel em Audiovisual pela USP e especialista em Poéticas Visuais na Belas Artes do Paraná. Como roteirista, escreveu Ferrugem, que estreou em Sundance e ganhou como Melhor Roteiro em Gramado, e outros longas como Eduardo e Mônica. Horizonte é sua primeira direção de longa-metragem, a partir de roteiro escrito em parceria com Downhill e Estilo.

Contato: laranjavioleta@gmail.com

Raíssa trabalha com montagem desde 2019 e tem como últimos trabalhos a série Revelando São Paulo e o longa Vinhos do Brasil. Também assina a montagem de curtas como Quarto Vazio, que estreou no 13ª Olhar de Cinema. Foi assistente de montagem em longas como Deserto Particular, o representante brasileiro do Oscar de 2022 e A Mulher Que Chora, que estreou na 48ª Mostra de São Paulo.

Contato: raissacastorpereira@gmail.com

Curtas

A ópera dos sapos

Direção: Ulisses Arthur Bomfim Macedo
Montagem: Daniel Correia e Higor Gomes

O Rio Paraíba corta o estado de Alagoas com seu leito cheio de pedras, muitos acham que é um rio vencido, ao ouvir suas histórias descobrimos que é um rio vencedor.

Ulisses Arthur é formado em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e possui uma diversa produção de curtas-metragens, entre eles: CorpoStyleDanceMachine (2017), As Melhores Noites de Veroni (2017) e Ilhas de Calor (2019). Em 2023 gravou seu primeiro longa-metragem Não Estamos Sonhando, projeto que integrou a Incubadora Paradiso 2020.

Contato: ulisses.arthur@gmail.com

Daniel Correia iniciou sua carreira como montador após cursar a Escola de Cinema Darcy Ribeiro (RJ). Após duas formações – Light Extreme (Florença / Itália) e Advanced Cinematography na Met Film School ( Londres / UK) – começou a trabalhar como diretor de fotografia. Fotografou filmes selecionados para festivais internacionais como IFFR (Rotterdam), Cinema du Réel e Visions du Réel.

Contato: raissacastorpereira@gmail.com

Higor Gomes é roteirista, diretor e montador. Sócio-fundador da produtora de cinema Ponta de Anzol Filmes. Seus filmes de curta-metragem Impermeável Pavio Curto (2018), Forrando a Vastidão (2021) e Ramal (2023), foram exibidos em mais de 100 festivais e mostras nacionais, ganhando diversos prêmios. Atualmente, desenvolve o roteiro de seu primeiro projeto de longa-metragem Tempestade Ninja.

Contato: raissacastorpereira@gmail.com

Boi de salto

Direção: Tássia Souza Araújo
Montagem: Priscila Guedes Moreira

Após fugirem da fazenda de seu Amaro, pai Francisco e mãe Catarina recomeçam a vida em Teresina. Seu filho, Abdias, sonha em dançar de salto no Bumba-Meu-Boi mais tradicional da cidade. Impedido, ele cria sua própria tradição.

Tássia Araújo (1987), artista visual e cineasta de Teresina (PI), trabalha com memória, identidade e vivências LGBTQIAPN+. Lançou em 2023 o longa documental Comigo Num se Pode e atualmente está na etapa de finalização de Boi de Salto, curta-metragem de ficção selecionado na Lei Paulo Gustavo (2024). Jornalista com pós-graduação em Direção de Arte, cursa Formação para Roteirista na Roteiraria (SP).

Contato: araujo.tassia@gmail.com

Priscila Guedes (1992), Comunicóloga e Realizadora Audiovisual, estudou Rádio, TV e Internet (FAPCOM), Direção de Fotografia e Som para Cinema (AIC). Atua em edição, motion design, coordenação de pós e direção, com trabalhos na publicidade e projetos culturais. Atualmente é montadora e finalizadora do filme Boi de Salto, de Tássia Araújo e idealizadora do projeto FIA – Formação Inclusiva no Audiovisual.

Dona

Direção: Anna Carolina Moura Mol de Freitas
Montagem: Gabriel Henrique Cota de Souza

Após fugirem da fazenda de seu Amaro, pai Francisco e mãe Catarina recomeçam a vida em Teresina. Seu filho, Abdias, sonha em dançar de salto no Bumba-Meu-Boi mais tradicional da cidade. Impedido, ele cria sua própria tradição.

Anna Mol é Cineasta mineira formada em Cinema e Audiovisual pela PUC-MG. Atua como diretora, assistente de direção, roteirista e produtora no cinema independente, com projetos aprovados em leis de incentivo. Também trabalha como filmmaker, editora e designer. Dirigiu Por Outras Primaveras (24ª Mostra de Tiradentes) e agora dirige Dona, aprovado no BH Nas Telas 2023.

Contato: annac.mol97@gmail.com

Gabriel Cota é Cineasta formado em Cinema e Audiovisual, trabalhou em filmes e videoclipes com artistas como Lua Zanella, Alana Fox e Della Vitty. Editou Chapadô, de Lutty (MVF 2021), e montou Por Outras Primaveras (24ª Mostra de Tiradentes). Atuou na pós de Absurdas (Lei Aldir Blanc) e em campanhas para MRV, Direcional e Banco Inter, além de criar conteúdo para Fortnite, incluindo o Mapa do Atlético Mineiro.

Contato: gabrielcota56@gmail.com

Restauro

Direção: Josi Varjão e Lilih Curi
Montagem: Pâmela Lúcia

Por meio de imagens, músicas e animações, Restauro reconecta Josi Varjão, uma mulher negra, com a sua infância por meio de fotografias danificadas pelas chuvas em sua casa em São Marcos, periferia de Salvador, no nordeste do Brasil.

Josi e Lilih são Diretoras da Segredo Filmes, produtora soteropolitana onde realizam, desde 2013, projetos autorais com foco em gênero, violência e deficiência, com estilo entre documentário e ficção. Juntas, produziram: Carmen (2013), Teresa (2014), Carolina (2017), Distopia (2020), Preciso Falar Sobre ELA (2022), Anastácia (2025), Menino (2025) e Moira (2025) dirigidos e roteirizados por Lilih Curi. Restauro é o primeiro filme que Josi Varjão assina o roteiro e a direção em parceria com Lilih.

Contato: josivarjao@segredofilmes.com.br / lilihcuri@segredofilmes.com.br

Pâmela é Artista transexual e bacharela em Cinema e Mídias Digitais (IESB). Atua como montadora, desde 2018, tendo colaborado na montagem das séries de televisão A Sustentável Leveza do Ser (2023, direção por Léo Bello) e Impressões do Brasil – 2ª Temporada (2024, direção por Nilson Rodrigues); na montagem do documentário Memória Lélia Gonzalez (2024, direção por Nilson Rodrigues) e na montagem dos curtas Anastácia, Menino, Moira (2025, direção por Lilih Curi) e Restauro (2025, direção por Josi Varjão e Lilih Curi), dentre outros projetos.

Contato: vespera.audiovisual@gmail.com