XVIII Panorama Coisa de Cinema anuncia vencedores; confira a lista

11/11/2022

Longa-metragem “Três Tigres Tristes” foi o grande premiado da noite

O longa-metragem “Três Tigres Tristes” foi premiado nesta quarta-feira, 9, na Competitiva Nacional do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema. O evento anunciou os filmes vencedores no Cine Metha-Glauber Rocha (confira os vencedores de cada categoria abaixo).

A obra ficcional teve suas gravações suspensas por conta da pandemia de covid-19 e, quase um ano depois, acabou trazendo o cenário pandêmico para o seu roteiro. A trama gira em torno de três jovens queer vagando por uma São Paulo “sangrando pela pandemia e pelo capitalismo desenfreado”.

O projeto foi contemplado com o prêmio Amaav (Associação de Maquiadores e Assistentes de Audiovisual), pelo trabalho de caracterização assinado por Ebony, e recebeu menção honrosa do Júri APC (Associação de Produtores e Cineastas).

Na Competitiva Baiana, “Alan”, dos irmãos Daniel e Diego Lisboa, foi o longa premiado pelos júris Oficial e Jovem. “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo, foi o curta-metragem baiano escolhido pelo Júri Oficial, enquanto o júri formado por participantes da Oficina de Crítica contemplou “Procura-se bixas pretas”, de Vinicius Eliziário.
“Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo, foi o curta-metragem baiano escolhido pelo Júri Oficial
“Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo, foi o curta-metragem baiano escolhido pelo Júri Oficial

Integrante da Competitiva Nacional, “Mato Seco em Chamas”, Adirley Queirós e Joana Pimenta, foi o melhor longa para os júris Jovem, APC e Cachoeira. Além disso, o trabalho de direção de arte assinado por Denise Vieira no longa-metragem foi contemplado pelo Júri Brada.
“Mato Seco em Chamas”, Adirley Queirós e Joana Pimenta, foi o melhor longa para os júris Jovem, APC e Cachoeira
“Mato Seco em Chamas”, Adirley Queirós e Joana Pimenta, foi o melhor longa para os júris Jovem, APC e Cachoeira

Os escolhidos pelo Júri Oficial nas competitivas Baiana e Nacional receberão prêmios em serviços da Edina Fujii-Ciario, Mistika, Griot, Quanta Bahia e Marcelo Benedicts.

O Panorama aconteceu entre os dias 3 e 9, em Salvador e Cachoeira. O festival teve apoio financeiro do Instituto Flávia Abubakir e do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Confira todos os filmes premiados:

JÚRI OFICIAL

Competitiva Nacional

– Melhor Longa: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (prêmio de R$16 mil em serviços concedido pela Edina Fujii-Ciario)

– Menção Honrosa: Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio

– Melhor Curta: Big Bang, de Carlos Segundo (prêmio de R$8 mil em serviços concedido pela Udina Fujii-Ciario)

– Menção Honrosa: Quebra Panela, de Rafael Anaroli

Competitiva Baiana

– Melhor Longa: Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (prêmios em serviços concedidos pela Edina Fujii-Ciario, Mistika e Griot)

– Menção Honrosa: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida

– Melhor Curta: Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo (prêmios em serviços concedidos pela Quanta Bahia, Griot e Marcelo Benedictis)

– Prêmio Especial: Eu, Negra, de Juh Almeida

– Menção Honrosa: Contragolpe, de Victor Uchôa

Competitiva Internacional

– Melhor Longa: Carrero, de Germán Basso e Fiona Lena Brown (Argentina)

– Menção Honrosa: A Visita e um Jardim Secreto, de Irene M. Borrego (Espanha/Portugal)

– Melhor Curta: Tsutsué, de Amartei Armar (França/Gana)

JÚRI JOVEM

Competitiva Nacional

– Melhor Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta

– Melhor Curta: Quebra Panela, de Rafael Anaroli

Competitiva Baiana

– Melhor Longa: Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa

– Melhor Curta: Procura-se bixas pretas, de Vinicius Eliziário

JÚRI CACHOEIRA

Competitiva Nacional

– Melhor Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta

– Prêmio Especial: Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio

– Menção Honrosa: Regra 34, de Júlia Murat

– Melhor Curta: Quebra Panela, de Rafael Anaroli

– Prêmio Especial: A morte de Lázaro, de Bertô

– Menção Honrosa: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli

JÚRI INDIE LISBOA (os escolhidos serão exibidos no festival em 2023)

– Longa: Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zampaulo

– Curta: SOLMATALUA, de Rodrigo Ribeiro-Andrade

JÚRI APC

Competitiva Nacional

– Melhor Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta

– Prêmio Especial: Regra 34, de Júlia Murat

– Menção Honrosa: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre

– Melhor Curta: Big Bang, de Carlos Segundo

– Menção Honrosa: Não vim no mundo para ser pedra, de Fábio Rodrigues Filho

Competitiva Baiana

– Melhor Longa: Saberes Quilombolas, de Plínio Gomes e Bruno Saphira

– Prêmio Especial: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida

– Melhor Curta: Quando a Pátria Bate Forte, de Jamille Fortunato

– Prêmio Especial: Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira

– Menções Honrosas: Contragolpe, de Victor Uchôa; e Mesa Posta, de Thaís Bandeira

JÚRI BRADA DE DIREÇÃO DE ARTE

Competitiva Nacional

– Denise Vieira, por Mato Seco em Chamas (filme de Adirley Queirós e Joana Pimenta)

Competitiva Baiana

– Luciana Buarque, por Alice dos Anjos (filme de Daniel Leite Almeida)

JÚRI AMAAV DE CARACTERIZAÇÃO

– Ebony, por Três Tigres Tristes (filme de Gustavo Vinagre)