Marcelo Abreu Góis, cineasta baiano, tem se dedicado a capturar a essência da cultura nordestina em suas obras, buscando resgatar a memória coletiva e estimular a reflexão sobre a importância de preservar tradições em um mundo cada vez mais globalizado e homogeneizado. Seus documentários são convites para uma jornada sensorial na cultura do Nordeste brasileiro, revelando a riqueza e diversidade da região. Para Góis, o ato de criar filmes com personagens reais é uma dança delicada entre capturar a realidade e iluminar o misterioso, entre revelar a materialidade das histórias humanas e sugerir a presença de algo maior do que a simples existência cotidiana. Cada frame é um passo na direção dessa ponte, cada história contada é uma travessia, e cada personagem é um guia em sua jornada. Entre seus trabalhos estão, entre outros, os filmes Arquitetos do Mar (2006), Curandeiros do Jarê (2009) e as séries Orquestra do Mundo e Ofícios em Extinção (Globoplay).
(Crédito da foto: Gabriel Gussen)