Samuel Marotta é programador das salas de Cinema do Centro Cultural Unimed/Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. Pela sala foi curador das mostras “Mais Fundo que o Mar: o Clube da Esquina no Cinema”; Paul Newman Diretor; Isto é Arrigo; Retrospectiva Martin Rejtman, dentre outras. É criador e editor da revista de cinema Vai e Vem. Co-roteirizou e co-dirigiu os longas-metragens “Estado de Sítio” (2011) “Semana Santa” (2013) e “Baixo Centro” (2018), vencedor da mostra Aurora da 21° Mostra de Cinema de Tiradentes.

Sócia-Diretora executiva da Têm Dendê Produções, empresa com mais de 20 anos de atuação, e mais de 100 horas de programações realizadas nos diversos segmentos, também é Diretora Administrativa da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro – APAN, instituição que há 8 anos vem trabalhando para o fortalecimento do mercado audiovisual e da presença e ascensão de profissionais negres por meio de uma forte atuação política.

Keyti é formada em jornalismo e possui especialização em mídias digitais, gerencia projetos executivos em coprodução, e atua na prospecção de novos negócios, lei do audiovisual, editais e outras fontes de fomento. Atua ainda na produção executiva de projetos audiovisuais documentais e de ficção. Além disso, também realiza crítica ensaísta de obras audiovisuais, especialmente produzidas por países africanos para o site Negre e resenhas sobre viagens para o site Bitonga Travel.

Com mais de 10 anos de experiência, foi responsável pela produção executiva de séries e filmes, entre os quais destaca-se o longa-metragem documental Cartas Para…, filme que traz a história de três mulheres negras, escritoras de língua portuguesa do Brasil, Moçambique e Portugal, trocando cartas sobre sua vivência e escrita a partir de três eixos: a voz, o corpo e o tempo.

Cecilia Barroso é jornalista e crítica de cinema. Além de atuar como curadora, esteve em mostras e festivais como júri, palestrante e debatedora. Ministra cursos sobre crítica cinematográfica e história do cinema. Participou como autora de diversas publicações, entre elas, “Mulheres atrás das câmeras: As cineastas brasileiras de 1930 a 2018”, finalista do Prêmio Jabuti. É integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, da Critics Choice Association, das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema e votante internacional do Globo de Ouro.

Márcia Limma, e atriz, cantora, performer, diretora, produtora teatral, e mestre em Artes Cênicas. Também foi uma das fundadoras do grupo Vilavox, onde atuou por 20 anos. Sua formação foi forjada no teatro de grupo, onde realizou a maior parte de suas produções os espetáculos: “ Medeia Negra” “O Castelo da Torre” (2015), “O Segredo da Arca de Trancoso” (2012), “Canteiros de Rosa” (2008) e “Primeiro de Abril” (2004), entre outros.

Em 2019 participou do espetáculo “Holocausto Brasileiro: Prontuário da razão degenerada”, dirigido por Diego Araúja. Atua como professora de teatro, voz, e contação de história. No cinema atuou em 2020 nos curtas metragem: “O jantar”, direção de Momó de Abreu e “Via Láctea” com direção de Thiago Almasy. E também no longa “ A Mensageira” com direção de Cláudio Marques. Em 2022 dirigiu o espetáculo de rua “Akonis da Península” em parceria com o ICBIE, Escuna Criativa, Grupo Antagon e Fábrica Cultural. Em 2023 ganhou o prêmio de melhor atriz pelo Festival Internacional de Cinema na Turquia- Golden Wheat Awards, por Via Láctea. Estreou o espetáculo “Partiste” com direção de Ícaro Bittencourt e texto de Paulo Henrique Alcântara.

Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Póscom/UFBA), com estágio doutoral na Universidade da Beira Interior (Portugal), atualmente desenvolve pesquisa sobre a relação entre narrativas de tradição oral e os cinemas produzidos em África e suas diásporas (CNPq 25/2021). Membro do grupo de pesquisa Laboratório de Análise Fílmica (LAF), colabora com projetos de difusão audiovisual como Cineclube Nanook, Cine África, Mostra “Lugar de Mulher é no Cinema” e Porto Femme Film Festival (Portugal). Como membro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE), é uma das coordenadoras do Seminário Temático “Cinemas Negros: estéticas, narrativas e políticas audiovisuais na África e nas afrodiásporas” e integrante da Equipe Editorial da REBECA (Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual).

É roteirista e pesquisador de Cinema com foco no Cinema Político e na Natureza da Imagem cinematográfica. Bacharelando em Artes (Cinema e Audiovisual) e graduado em Direito, conduziu pesquisas no arquivo do diretor Glauber Rocha, no MAM Rio, resultando no seu primeiro artigo, selecionado para a publicação pelo Festival Internacional de Cinema da LASA (Latin American Studies Association). Participou do livro “Direito e Cinema Francês”, escrevendo sobre Jean-Luc Godard, realizador central em suas pesquisas.